Como a Biomedicina revolucionou a estética no Brasil
A Biomedicina foi pioneira no Brasil ao reconhecer que as disfunções estéticas devem ser abordadas dentro do contexto da saúde e tratadas por técnicas minimamente invasivas, dispensando assim as cirurgias e suas complicações. Desta forma, os biomédicos estetas foram os primeiros profissionais especialistas em saúde estética e aptos a realizarem procedimentos avançados como a aplicação de toxina botulínica, preenchimentos semi permanentes e mesoterapia.
A estética no Brasil era fragmentada e abordada de diferentes perspectivas quando considerada pelos profissionais da saúde. Dermatologistas não tinham (e ainda não tem!) formação voltada para a estética, visto que são profissionais que atuam na assistência a indivíduos enfermidades, tais como: micoses, doenças de pele hereditárias, tratamentos para queimaduras, lesões cutâneas e dentre outros acometimentos na integridade da pele.
Já os cirurgiões plásticos atuavam com procedimentos invasivos, como a abdominoplastia e implantação de próteses. Inclusive, houve um tempo em que médicos eram autuados pelo próprio Conselho Federal de Medicina por atuarem na estética, uma vez que não a reconheciam como especialidade médica.
Dermato-funcionais atuavam com equipamentos fisioterápicos e auxiliavam cirurgiões plásticos em procedimentos pré e pós operatórios. Podiam atuar de forma independente utilizando seus equipamentos (radiofreqüência, ultrassom e correntes elétricas) para obtenção de resultados estéticos como emagrecimento e tratamento/prevenção ao envelhecimento cutâneo. Entretanto, ainda nos dias atuais, não estão aptos a atuarem com microinvasivos.
Ademais, outros profissionais, que não demandavam especializações, atuavam com massagens modeladoras aliadas a cosméticos e spaterapia. Já já eu te conto o que aconteceu a eles...
Não havia, portanto, no Brasil, nenhum profissional que atuasse no tratamento de disfunções estéticas com uma formação voltada para tal.
Justificativas para que a estética fosse reconhecida como especialidade biomédica
Para legalizar e delimitar a prática estética dentro e fora da Biomedicina, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) homologou a Lei XX/2010, que aponta algumas considerações que justificam essa especialidade Biomédica, sendo algumas delas:
Em seguida, outra batalha judicial que o CFBM enfrentou foi contra o CFM junto a Sociedade Brasileira de Dermatologia, que também não seguiu adiante por inconsistência dos argumentos utilizados pela acusação. Obviamente, a oposição do CFM está atrelada com a reserva de mercado do que com o cenário da saúde. Uma exemplificação disso é o Ato Médico de 2016 que recebeu as devidas restrições e vetos por tornar toda a área de saúde submissa ao aval médico, prejudicando funcionalmente o Sistema Único de Saúde (SUS).
Em contrapartida, a sociedade aprovou de braços abertos a mais nova especialidade da saúde no Brasil! Sem dúvidas, um profissional especializado em saúde estética fez toda diferença num país que investe muito no setor da beleza.
E nós, Biomédicos generalistas, adoramos esta decisão, ao passo que a estética carecia de cuidados por profissionais devidamente capacitados. Afinal, somos multiprofissionais e gostamos mesmo é de atuar em conjunto com os demais! Inclusive, o CFBM foi responsável por alavancar não só os demais estetas, mas também o reconhecimento de esteticistas como profissionais devidamente regulamentados. Lembra daqueles indivíduos que atuavam com massagens modeladoras aliadas a cosméticos? Pois então! O CFBM os acolheu junto aos Biomédicos, tanto que eles respondem ao CFBM para atuarem.
Assim sendo, no Brasil, atualmente, temos profissionais altamente capacitados para aturem em estética: os esteticistas (profissional que cursou tecnólogo, técnico ou auxiliar em estética) e os estetas, profissionais da saúde aptos a atuarem com procedimentos micro invasivos (Biomédicos, Enfermeiros, Odontologistas e Farmacêuticos). Ainda estamos torcendo para que os dermato-funcionais se juntem ao time!
A estética no Brasil antes da Biomedicina
Antes de tudo é preciso salientar o conceito de “disfunções estéticas”:Conceito de disfunção estética bem aqui
Já os cirurgiões plásticos atuavam com procedimentos invasivos, como a abdominoplastia e implantação de próteses. Inclusive, houve um tempo em que médicos eram autuados pelo próprio Conselho Federal de Medicina por atuarem na estética, uma vez que não a reconheciam como especialidade médica.
Dermato-funcionais atuavam com equipamentos fisioterápicos e auxiliavam cirurgiões plásticos em procedimentos pré e pós operatórios. Podiam atuar de forma independente utilizando seus equipamentos (radiofreqüência, ultrassom e correntes elétricas) para obtenção de resultados estéticos como emagrecimento e tratamento/prevenção ao envelhecimento cutâneo. Entretanto, ainda nos dias atuais, não estão aptos a atuarem com microinvasivos.
Ademais, outros profissionais, que não demandavam especializações, atuavam com massagens modeladoras aliadas a cosméticos e spaterapia. Já já eu te conto o que aconteceu a eles...
Não havia, portanto, no Brasil, nenhum profissional que atuasse no tratamento de disfunções estéticas com uma formação voltada para tal.
Justificativas para que a estética fosse reconhecida como especialidade biomédica
Para legalizar e delimitar a prática estética dentro e fora da Biomedicina, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) homologou a Lei XX/2010, que aponta algumas considerações que justificam essa especialidade Biomédica, sendo algumas delas:
- - consideração 1;
- - consideração 2;
- - consideração 3.
Em seguida, outra batalha judicial que o CFBM enfrentou foi contra o CFM junto a Sociedade Brasileira de Dermatologia, que também não seguiu adiante por inconsistência dos argumentos utilizados pela acusação. Obviamente, a oposição do CFM está atrelada com a reserva de mercado do que com o cenário da saúde. Uma exemplificação disso é o Ato Médico de 2016 que recebeu as devidas restrições e vetos por tornar toda a área de saúde submissa ao aval médico, prejudicando funcionalmente o Sistema Único de Saúde (SUS).
Em contrapartida, a sociedade aprovou de braços abertos a mais nova especialidade da saúde no Brasil! Sem dúvidas, um profissional especializado em saúde estética fez toda diferença num país que investe muito no setor da beleza.
A Biomedicina e a expansão de profissionais da saúde com formação em estética
Como dito anteriormente, a Biomedicina Estética teve total aprovação pelo público e imediatamente houve consolidação da área num curto espaço de tempo. A popularização do Biomédico foi tanta que qualquer profissional era visto como sinônimo de esteta, muito embora nem todo biomédico seja esteta assim como nem todo esteta é biomédico. Isso mesmo! A Biomedicina abriu fronteiras para que demais profissionais da saúde, tais como enfermeiros, farmacêuticos e odontologistas exerçam práticas de estética avançada (procedimentos micro invasivos) de forma regulamentada por seus respectivos Conselhos Federal.E nós, Biomédicos generalistas, adoramos esta decisão, ao passo que a estética carecia de cuidados por profissionais devidamente capacitados. Afinal, somos multiprofissionais e gostamos mesmo é de atuar em conjunto com os demais! Inclusive, o CFBM foi responsável por alavancar não só os demais estetas, mas também o reconhecimento de esteticistas como profissionais devidamente regulamentados. Lembra daqueles indivíduos que atuavam com massagens modeladoras aliadas a cosméticos? Pois então! O CFBM os acolheu junto aos Biomédicos, tanto que eles respondem ao CFBM para atuarem.
Assim sendo, no Brasil, atualmente, temos profissionais altamente capacitados para aturem em estética: os esteticistas (profissional que cursou tecnólogo, técnico ou auxiliar em estética) e os estetas, profissionais da saúde aptos a atuarem com procedimentos micro invasivos (Biomédicos, Enfermeiros, Odontologistas e Farmacêuticos). Ainda estamos torcendo para que os dermato-funcionais se juntem ao time!
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